"... Porque perto do osso, a carne é mais gostosa."
- Ode a "Verdade das Verdades".






segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os cercados dessas paragens.

"Ruminando..."


Cá estou, depois de muito tempo, como sempre, mesmo de pescoço duro depois de muito 'headbanging' dois dias atrás. (rs!)
Há muitos anos eu penso em organizar muitas coisas de forma a ter meios de escrever regularmente. Criei um blog, filho único e pródigo, depois de tanta insistência de anos de amigos diversos que volta e meia diziam "Cara, vc tem que escrever um livro!", "cara, vc tem que escrever isso!", mas que por um infortúnio realmente irritante o maravilhoso servidor Terra excluiu sem muitos avisos, o serviço de webblogger, mandando por volta de 1 ano e diversos posts que realmente importavam pra mim pro ralo infinito do botão 'Shift+Delete' antes que eu aprendesse o que era 'backup'.
Levou um bom certo tempo pra eu me recuperar, nunca totalmente, e ter coragem de ter "outro filho", este aqui. Confesso que foi um parto incerto, rejeite-o por um bom tempo apos dele nascer, mas no fim não consegui evitar de me apegar a ele sempre com a eterna lembrança do que se foi.
Ele também nunca foi nenhum "filho pródigo", como o primeiro. Nunca vou esquecê-lo...
Porém apesar do enorme espaço de tempo pra uma produção tão baixa, não há um dia sequer que eu não pense nesse blog. Um pouco obcessivo até.
Eu sempre segui uma filosofia, baseada em de que não basta escrever muito se voce pode escrever até muito pouco, e dizer muito mais.
A maioria dos blogs que eu vejo, escreve-se a torto e grosso, até os mais refinados, pois por mais que uns se preocupem mais com a gramática e os requintes do portugues, sinto que todos pendem ao mesmo de quando não escrevem com o foco absoluto em si mesmo, aqueles então com algum outro tema pré-definido tem-se a sensação de "terra-sem-lei", e total liberdade de ser absolutamente tendencioso sobre o tema que se diz. Essa despreocupação me incomodava.
Talvez seja uma das razoes que eu pendí tanto no início principalmente a poesia e prosa, e um ou outro conto. Me empenhava em utilizar muitos artificios para poder atingir as "camadas mais inferiores", ou como costumo dizer por extenso "embaixo da pele, perto do osso, a carne humana é mais gostosa" (que teve o auge no pobre coitado filho primeiro, hoje somente nas minhas lembranças), pois acreditava que já bastava de superficialidade nas nossas vidas cotidianas, não importando quão diferente elas poderiam ser entre si ou a diferença entre as pessoas e tudo aquilo que as compõe, sempre busquei aquilo que chamo de essência, tão inerte e adormecida de todas as formas principalmente nos seres humanos, que tamanha capacidade possuem de utiliza-la. A essência é a célula tronco do conjunto corpo que chamamos que eu, nós.
Nunca escrevi para ser lido. Apesar de nao direcionar meus escritos a mim, na verdade por um lado, tenho um certo ciumes de tudo isso. Uma parte de mim ficaria muito satisfeita em poder controlar todos esses acessos. Isso era pior antes, melhorou com o tempo, fui amadurecendo como pude nas condições que minha realidade me cabia, mas é fato que ela nunca me coube o bastante.
Sempre tive a inevitável impressão sobre isso, de que a minha realidade era como a roupa da irmã caçula na irmã mais velha... Mas não vem ao caso.
Estou um pouco mais focada do que era antes. Não estou muito, mas to melhorando, 'devagar e cantando e seguindo a canção', como diriam a Cia de teatro Os Melhores do Mundo. Há muitas coisas a se dizer, há muitas coisas a serem explicadas. Mas por outro lado, quando reflito, tenho a sensação as vezes de que se for possível, não se deve fazer. Olho a minha volta e vejo muitos com tão pouco em suas almas e em suas mentes, e almas e mentes vazias são como penas: Já viu alguma pena cair não chão frio e romper algumas de suas duras camadas?!
O orgulho morre com tempo. O meu já descamou bastante ao longo dos anos. Por isso ainda acho que a melhor frase que alguma grande mente na historia da humanidade conseguiu formular foi "Só sei que nada sei". Quanto mais se sabe, mais se tem alguma noção da ignorância que nos circunda, e assim também, mais se descobre o quão infinita é o infinito dessa ignorância.
É por isso que tememos tanto o conhecimento. O desconhecido nos repele pelo medo da vida, mas aí surge o verdadeiro milagre da vida, inerte a todos os animais, cada um proporcional a seu grau evolutivo, nenhum em sua total capacidade, nenhuma capacidade possivel a totalidade. Esse milagre verdadeiro chama-se Curiosidade.
O cristianismo e sua maré de hipocrisia pela busca da "felicidade contente" em plena e eternamente estável ignorância, atribuiu o conhecimento a um animal que prosperou e se propagou sendo ecnontrada em quase todos os cantos do planeta, a cobra.
A cobra foi demonizada posteriormente, pelas mentes temerosas em seus abismos de medo infundados na ausência de livres questionamentos, mas por um lado e antes de tudo isso eu de certa forma até gostei do "apelido", do personagem. Só que eu inverteria a história, já que é do veneno da cobra que sai o antídoto, além de muitas outras substâncias úteis para tratamentos de doenças. Logo, eu vejo a cobra como a passagem, o medo da picada, a picada, o veneno destruindo o ser antigo que se este quiser se salvar terá que mudar seu ponto de vista diante daquilo que considera "veneno", a ponto de tranformar o então veneno em antidoto para sí mesmo.
Como no maior dos ensinamentos nos mais diversos personagens como Buda ou Cristo, tornar-se o oposto, ou para os ocidentais tendenciosamente cristãos, o chamado "virar a cara". O que muitos interpretam supercialmente como perdoar-se entre si pequenas ofensas, eu vejo como aprender, não importa quão ruim é a situação. É os 3R: Refletir, Repensar, Racionalizar, visando o melhor 2P: ponderação possivel.
Bom meu foco continua ainda muito ruim, e eu nem lembro mais o que queria dizer quando comecei esse texto.
Isso que acabei de dizer eu não diria jamais a tempos atrás, pelo truque teatral para justificar o improviso de que "os expectadores não sabem o texto, não vão saber que errou".
Bom, agora vocês sabem. Incrivel, como isso por um lado, até alivia um pouco.
É a refrescante verdade com menta batida de acompanhamento.
Meu senso critico está me intimando a terminar esse texto que ele julga um lixo.
Acho em contraponto, que tava sentindo uma vontdade escrever algum lixo de vez enquando.
As vezes é melhor que nada.
...Será?!


-BJOSNAOMELIGA,BYEBYEEUNAOTONEMAQUI...(!)









-"Questionamento e prática", lição 1:




"E só pra não faltar, uma imagem! Pois uma imagem diz sempre mais que mil palavras,
para os
que podem ver..."




(Tentem e consigam. Entendam além do que se vê!
Questione, DÊ verdade!)







...Humpf.

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"Espalhei meus sonhos a seus pés. Caminhe devagar, pois você estará pisando neles."








-W.B Yeats está morto, ha muito tempo.

E quem se importa...





(...)


"-Come torta!!!"

Sim, obrigada Quico..


Isso está em construção. Baseado no que vc (nao) viu até agora, oras o que você acha que isso sera?!