"... Porque perto do osso, a carne é mais gostosa."
- Ode a "Verdade das Verdades".






sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Wrong.

"I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique
Wrong!
Wrong!

There’s something wrong with me chemically
Something wrong with me inherently
The wrong mix in the wrong genes
I reached the wrong ends by the wrong means
It was the wrong plan
In the wrong hands
With the wrong theory for the wrong man
The wrong eyes, on the wrong prize
The wrong questions with the wrong replies
Wrong!
Wrong!

I was marching to the wrong drum
With the wrong scum
Pissing out the wrong energy
Using all the wrong lines
And the wrong signs
With the wrong intensity
I was on the wrong page of the wrong book
With the wrong rendition of the wrong hook
With the wrong moon, every wrong night
With the wrong tune playing till it sounded right yeah
Wrong!
Wrong!

Too long
Wrong!

I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique

Wrong!"

(-Depeche.)
( http://www.youtube.com/watch?v=o2DN1G1w5Fo )






VISTA-SE!
DE ALMA.
"Porque sem informacao, voce fica pelado!"

www.vista-se.com.br

...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cigarro.


Assim como toda coisa viva,
o amor nasce, cresce,
se reproduz, se tiver a chance
e depois que morre, apodrece.
O amor putrido fede mil vezes
mais que a mais fetida das carnicas
e todas as criaturas vivas tem
a capacicade inata de sentir esse cheiro
com facilidade, a distancia que o olho alcanca,
pelo olhar vazio daquele em que a alma ja morreu,
mas o corpo permanesce vivo,
portando ainda seu amor putrido e doentio,
que esqueceram de velar, e enterrar
no mais fundos dos pocos insanos
dessa mente vil, cega pela morte completa ainda
nao totalmente vivenciada, onde a dor do apego predomina,
e a sabedoria passou a ignorar-se ha muito tempo...
(E o resto, oriundo das batidas do coracao
no compasso regressiv do relogio,
que impulsionam o sangue venenoso, pouco a pouco,
culminando ao fato da morte propriamente dita
do ser antes vivo, e agora quase maquina,
que inspira fogo e expira fumaca.)



(Entre egos.)
"Salvo rarissimas execoes, basta obervar para perceber: nem todo homem que fuma e mau, mas todo homem mau, fuma.
Reparem.."



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Zero(s).


(Redimensionando o nada, absoluto.)

Há uma dimensão em que a realidade aumentada
é conhecida como ficção, e a ficção aumentada
é, de fato, a realidade existente.
A religião é o extrapolamento +1/-1 aplicável a ambos,
o qual aumenta a conta, possibilita uma possível lógica de probabilidade infinita
para qual ninguém jamais poderá provar,
e não importa o quanto isso faça-lhe o cálculo divergir,
todo mundo sabe que +1-1 é igual a zero.

Afinal, o termo "zero" no plural já deveria ser por si só
terminantemente proibido.

A esperança é a irmã boa da ignorância,
que vem aos pobres de corpo nos momentos de fim
para preencher-lhes a imensa alma
na esperança de ver além do que não há,
em passado, presente ou futuro algum.
Tem poderes mágicos, e com a contribuição destes
que faz com que a jaula de cada um se transforme
em um imenso espaço vazio para que, com esperança,
este seja preenchido, sendo que a única coisa que poderia
talvez ter tamanho suficiente para fazê-lo seria o impossível,
e como todos também ja sabem, esse não é possível... Até o momento.

Mas viva os excessos, que denominam seus opostos,
assim como o egoísmo é o excesso de caridade
para si mesmo...
Portanto assim, os mesmos fazem de nós aquilo que não somos,
e daquilo que somos, o que não podemos ser
mesmo que, em qualquer lugar improvável ou não,
do espaço conhecido ou não, que você olhe,
todos já sabem que +1-1 é igual a zero.

É necessário que todos se entendam entre si,
de que o nada não pode mais ser tão incompreendido...



"A paz é uma nuvem rosa de algodão doce..."

Caixinha de Mágicas.

"O que mais te surpreende na humanidade?"

"Os homens, porque perdem a saúde para ganhar dinheiro,
depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde,
e vivem tão ansiosos pelo futuro
que se esquecem de viver o presente,
e acabam por nao viver nem o presente nem o futuro,
e vivem como se não fossem morrer,
e morrem como se nao tivessem vivido."

(-Dalai Lama.)


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Revisar o passado é atualizar o presente, do futuro.

Faça experiências com humanos.
Utilize sem dó os tantos que estão a disposição ao seu redor:
Retire-os de suas zonas de comforto com uma oportunidade incomum,
e introduza na situação um elemento significativo inesperado e preferencialmente inofensivo*,
se quiser captar a essência da alma do(s) ser(es) testado(s), naquele momento.
Eu utilizei bolhas de sabão e uma lanterna led
(ambos comprados em uma loja de brinquedos para crianças),
em uma noite chuvosa de provas que, antes de todos voltarem as suas salas, houve um blackout por causa desconhecida.
Todos desceram do prédio e se amontoaram proiximo à cantina.
Bolhas são inofensivas, o líquido usado era específico, pois bolhas de detergente e outros agentes caseiros são disformes e muito carregadas, portanto podem molhar e manchar quando tocam.
O fluído específico para bolhas é encontrado em todos os brinquedos do tipo, é obrigatoriamente atóxico, não molha ou mancha, evapora facilmente e vem com opções de perfume variadas.
Um elemento inofensivo e inocente, que remarca os tempos da infância.
O blackout somente ajudou: me proporcionou o ambiente exato que eu precisava para a experiência.
Os resultados forem além do que eu tinha imaginado: houveram extremos, onde pessoas me criticaram por fazer aquilo, pessoas correram por suas vidas (de bolhas!), e gritaram, zombaram, mas bastou que eu virasse as costas e as mesmas se encontrassem distraídas, para até sem perceber, estarem acompanhando completamente vidrados os movimentos, ou brincando com as bolhas.
Houveram muitas pessoas que riram, pois diferenciaram imediatamente o que era ao toque.
A lanterna pequena sobre a mesa iluminava apenas a minha presença alí fazendo as bolhas num canto despercebido, e todos em um completo breu não percebiam a chegada das mesmas ate serem tocados.
Isso foi o que mais desencadeou reações estranhas.
Tinha um cara que passou por uma corrente de bolhas alinhadas, e saiu desferindo golpes, após pedir licença para o objeto desconhecido que o tocava o corpo todo e ser negado (!)
Outros dois homens saíram chingando em voz alta, até perceberem do que se tratava.
Um deles riu. O outro mesmo no breu a luz de celulares e notebooks, olhou pra mim com ódio.
Quem levou mais na brincadeira eram, em geral, meninas...
Houve um grupo, próximo a mim, em que uma assustou-se quando foi tocada e ao ver que eram apenas bolhas, saiu do recinto. Outras duas meninas do grupo que também foram tocadas ao mesmo tempo, passaram a procurar por bolhas, e só aceitaram quando eu molhei a mão das duas com solução, e elas puderam pegar algumas bolhas. As outras riam o tempo todo.
Todos os zombamentos e parte dos chingamentos vieram de meninos, a grande parte dos zombamentos vindos de meninas, eram apenas concordantes com os mesmos.
A maioria se referia ao fato, no geral, de que aquilo era coisa de criança e se referiam à isso de forma bastante pejorativa, e eram proferidos de forma irracional e repetitiva, e foi claro de se observar a insistência que eles tinham em reafirmar sua opinião sobre o assunto, em qualquer brecha de diálogo em seus grupos em que tinham chance.
Enquanto todas as meninas disponíveis que quiseram interagir com as bolhas, tentavam a todo custo chegar o mais próximo de tocá-las sem que elas estourassem, esse era o maior motivador nos meninos, havendo um grupo de meninos que começaram a competir entre si pelas formas mais enérgicas e eficazes de acabar com o maior número de bolhas possível.
Observei apenas dois meninos que estouraram algumas junto com o grupo e se afastaram da brincadeira para conversarem, e ao fazerem isso, sem perceberem, durante a conversa tentaram pegar as bolhas na mão.
Um dos meninos do grupo, enquanto esse se afastava, tentou dar um chute numa bolha e acertou um casal agarrado sentado próximo, que não a tinha notado. Ele pediu desculpas ao rapaz e foi embora, e logo depois a menina viu uma bolha grande aproximar-se dela, e sorriu para menino, mostrando-a. Ele que estava distraído olhando pra baixo, sem virar a cabeça furou a bolha. Ela pareceu ignorar o feito, porém 30 segundos depois ela soltou dos braços dele sem ele perceber, enquanto conversavam amigavelmente, e 2 Minutos depois ela levantou-se para ir ao banheiro, e não voltou. Mais 5 minutos depois ele a encontrou com duas meninas e a trouxe de volta, sentou-se com ela e iluminou algumas bolhas com o celular, e 30 segundos depois estavam se beijando.
Emfim, eu não faço psicologia nem nada, mas é curioso alguma vez na vida abrir os próprios olhos e olhar ao redor, e finalmente, sentir que realmente viu alguma coisa.

...Não acha?!




*Mate os outros apenas de susto.

...Costuma trazer melhores resultados. ;)













"Espalhei meus sonhos a seus pés. Caminhe devagar, pois você estará pisando neles."








-W.B Yeats está morto, ha muito tempo.

E quem se importa...





(...)


"-Come torta!!!"

Sim, obrigada Quico..


Isso está em construção. Baseado no que vc (nao) viu até agora, oras o que você acha que isso sera?!