"... Porque perto do osso, a carne é mais gostosa."
- Ode a "Verdade das Verdades".






terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os cercados dessas paragens..



"Ruminando." Pt. 02.


Estou pastando.
Mas sinto que ainda ha alguma esperanca, talvez. Estou com uma tendencia ridicula hoje a usar virgulas, talvez seja um reflexo da sensacao de estar cometendo um equivoco ao escrever, ainda mais com tantos "eus" implicitos no texto. Medo sem perigo fisico e medo futil. Mesmo assim, declaro esse, melhor, todos estes textos como Proibidos. Quaisquer pessoa que seja capaz de alguma autocensura, nao deve le-los.
(Agora, continuando...)
Nao sei porque so tendo a escrever quando sinto que devia me calar, pois a maior parte do tempo que eu tenho muito a dizer me calo. Da pra perceber olhando o rendimento dessa coisa. <1 nada por mes. Quase nada. E essa tela branca me irrita, te obrigam a escrever no branco total, pra mim o branco e o nada, ou seja perfeito, logo perco a vontade de escrever e nao demora muito pra esquecer tudo que estava na minha cabeca e tudo volta quando desisto e some quando tento denovo. E escrever nesse noot importado que nao pagou a alfandega tambem e ruim, o teclado e em ingles, nao ajuda nada o fato da minha mente torta ser mais rapida que minhas maos, fazendo sempre eu distorcer ou comer letras ou palavras inteiras.
(Ao que interessa...)
Ja nao bastasse o fato qualquer palavra ser no fundo estatica, mero simbolo disposto a livre interpretacao dos sentidos de cada um, objetos quase obsoletos (ta ai a razao porque quase sempre que eu quero dizer MUITA coisa acabo escrevendo muito pouco, e botando uma imagem qualquer no post. Creio piamente que mesmo que a imagem gerada em um provedor de pesquisa aleatoriamente sob uma palavra chave nem sempre realmente correspondente, AINDA SIM pode dizer mais do que qualquer texto de tamanho longo a ponto de ser digno de tal nota. Por isso talvez meu blog tenha tanto silencio. E porque nada fala mais alto, ainda mais no mundo distraido e entorpecente dos dias de hoje, talvez). Basta colocar um pouco da cabeca no lugar, isso eh, tirando-a como eu fiz (quase literalmente) entre headbangs, despindo-me e entregando tudo que me e mais sagrado (nao, nao eh minha bunda, otarios!), meus principios, numa bandeja para meu maior inimigo ver de frente com seus proprios olhos; eu, num bar de metal. Era noite do cover dos bom porem instaveis Metallica, que teve muitos altos e baixos, e finalmente eu fui num bar desses esse ano todo, e a banda, apesar de todas as distracoes, pouco investimento em equipamentos e o som com um bass xulo, conseguiu dar de si o bastante suficiente pra tocar bem, e todo mundo viu isso e gostou. O vocalista disse que eles tocam em bares ha 6 anos. Emfim, apesar de dificil, me rendi. Eh dificil ver bandas que tem a humildade de serem o minimo de boas. A maioria QUEREM ser muito boas demais, e ir alem, fazem ate musicas proprias, preferem ate tocar o proprio som. Muito corajosos, muito burros tambem. Umas ate conseguem um certo sucesso, com um ou outro cd e uns clipes ate. Mas nao porque sao bons, mas sim persistentes. Um dia eles viram mais um hit de verao ou cansam. Ou os dois, foda-se.
Grandes bostas. Ainda prefiro uns caras que tocam bem pegarem um material realmente digno de nota, nem que facam cover, desde que facam algo direito, DIGNO. Nao escreva sem se sentir seguro disso (como eu, agora, nao estou. Ve, que merda?), nao meta a merda no rabo dos outros. Ofereca, sim, se quiserem engolir tudo bem (como voce que esta lendo isso, e ja chegou ate aqui, seus medos estao confirmados: Sim! voce esta PERDENDO o seu tempo! Alias, QUANDO nao esta, afinal?!), se nao quiserem, tambem. Isso ainda nunca fara que aquilo seja realmente "bom". Posso ser muito critica, reclamam que eu sou uma pessoa muito "fria" as vezes, nem imaginam como sou comigo mesma. Sinceramente nao sei o quanto "quente" eu tenho que ser para agradar os outros provavelmente com bobagens para que sintam-se seguros de quaisquer questionamento ou descoberta sobre si mesmos, afinal por sua vez os acho impressionaveis demais, e nao vou aturar essas bobagens.
Quer cantar? Escreva uma letra decente. Nao adianta uma linda voz em uma musica bem musicalisada, e uma letra inutil. E assim existem as maravilhosas Orquestras, que sao geralmente boas, com ou sem Opera. Ate os "bons" fazem esse tipo de merda. Pra mim o maior exemplo disso, (fora das musicas dos putanESCENCES com suas "Ame Leexo" e os pesadelos de Nightlixos e seus gritinhos agudissimos sobre suicidios INFELIZMENTE nunca consumados que todos pensam) seria o Chris Cornell.
Nao duvido do talento imenso dele (ui!), ele eh lindo, eh foda e canta pra caralho e escreve tambem.
Mas 4th Of July, a exemplo, por mais linda que seja a voz e que me faca arrepiar a espinha, junto com aquelas guitarras dormentes e superfortes combinando com sua "voz peluda", sinceramente, me da vontade de nao saber ingles! Brochante! Que droga.
E me da vontade dizer isso, "Que droga!", a musica toda. Eh inutilmente frustrante.
Ou Jerusalem de Bruce Dickinson.
Nessas horas eu penso no Roger Waters, comendo ostras sorridente com um certo David Gilmour magro e lindo e de longos cabelos louro escuro, na frente das cameras numa conversa de elevador sobre elogios as deliciosas pobres ostras, ele nao poderia ficar de fora, e deu seu elogio tambem, a la Roger Waters: "Er... I like to think that Oisters transcend national barriers, don't you?"
Eu imagino como pra quaisquer pessoas com algum senso comum da chamada "normalidade" possam achar o Roger um grande chato. Incrivelmente eh exatamente essa razao talvez que me faca gostar tanto dele.
E ontem em prantos, tive que me contentar com um assento de arquibancada do show dele pro ano que vem, pois mesmo pesquisando a meses, so lancaram as datas de vendas verdadeiras (apos varios cancelamentos e incertezas) quando eu nao pude ver, e comecaram as vendas sem eu ficar sabendo. Voce pode nao dar a minima pra isso, mas a zebra aleijada que o leao arrancou uns nacos, e que quase nao sobreviveu, sabe de que sentimento eu estou falando.
E emfim, criei coragem de dizer: "Sr. Gilmour, quem me conhece sabe como sou dificil de dar um elogio, mas o Sr. eh foda pra caralho, mas me desculpe por mais que o Sr. odeie isso, o que somente comprova alias, que sem o Roger nao haveria Pink Floyd. O Roger eh o Pink Floyd, e sem o Roger o Pink Floyd eh uma banda psicodelica muito boa, mas nao eh P-I-N-K FLOYD.
E por mais que o Sr. deteste, ele continuara sendo, e nenhuma mudanca que ele possa sofrer em sua pessoa vai conseguir desvia-lo do que ele eh. Ele saiu da banda, mas a banda nunca saira dele.
Eh como o Iron Maiden sem o Bruce Dickinson. Apesar do Harris ser o cerebro, a razao da coisa, ele eh a manivela, que sem seu motor, perde o sentido. Como cabeca e coracao. E nao eh nenhum "Blaze Bailey" que ira mudar isso. O Bruce saiu do Iron, mas o Iron nunca saiu do Bruce.
Tente aceitar isso Sr. Gilmour, como ate o Sr. Harris aparentemente ja aceitou, o universo foi feito assim, e sem essa dualidade ele acaba, como acabou o Pink Floyd e recomecou o Iron Maiden.
Alias, por mais que se tente e se encontre a Divisao dos Sinos, eles vao SEMPRE estar ligados um ao outro, de algum forma.
 'C'est La Vie, Mr. Gilmour!...' "


E para todos os outros problemas da vida, Sempre havera Paris!
Ou ate que ela nao seja engolida pela elevacao dos oceanos devido ao aquecimento global.
Emfim.
Estou aproveitando este feriado emendado o melhor que posso, e nada melhor do que fazer coisas a fazer.
Como isto. Bom ou ruim, acho que seria pior me manter no silencio, ainda mais ultimamente.
E pros idiotas solitarios bundoes que quiserem reclamar desse texto ser um lixo egocentrico, tipo eu, eu digo: -Ei!!! estou tentando quebrar meu silencio, da pra ser!?
Babacas. xP .
(Ignorem isso, vou resmungar.:
- Ai que bosta de texto que fiz!!! AI QUE BOSTA!)
Abolutamente nada do que eu diga pode ja nao ter sido dito por alguem melhor que eu, de uma melhor forma. Nao tenho problemas com isso, por isso ha tantas letras de musica aqui tambem, alem das imagens.
E voce?
Tenho coisas demais pra dizer e pra calar, pra me preocupar com essas bobagens. Como nao conseguir dormir, por exemplo... Droga!
Maldita insonia. Sera que um dia na vida eu vou conseguir dormir direito, ou entao ao menos, Despertar de vez?!?
(Obs.: Sublinhado nao eh enfeite, eh pra clicar sua anta!)





"-E onde houver Fe,
que eu leve a Duvida!...






















 ...And Set the Controls for
the Heart of the Sun!"


































...Humpf.
(...)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os cercados dessas paragens.

"Ruminando..."


Cá estou, depois de muito tempo, como sempre, mesmo de pescoço duro depois de muito 'headbanging' dois dias atrás. (rs!)
Há muitos anos eu penso em organizar muitas coisas de forma a ter meios de escrever regularmente. Criei um blog, filho único e pródigo, depois de tanta insistência de anos de amigos diversos que volta e meia diziam "Cara, vc tem que escrever um livro!", "cara, vc tem que escrever isso!", mas que por um infortúnio realmente irritante o maravilhoso servidor Terra excluiu sem muitos avisos, o serviço de webblogger, mandando por volta de 1 ano e diversos posts que realmente importavam pra mim pro ralo infinito do botão 'Shift+Delete' antes que eu aprendesse o que era 'backup'.
Levou um bom certo tempo pra eu me recuperar, nunca totalmente, e ter coragem de ter "outro filho", este aqui. Confesso que foi um parto incerto, rejeite-o por um bom tempo apos dele nascer, mas no fim não consegui evitar de me apegar a ele sempre com a eterna lembrança do que se foi.
Ele também nunca foi nenhum "filho pródigo", como o primeiro. Nunca vou esquecê-lo...
Porém apesar do enorme espaço de tempo pra uma produção tão baixa, não há um dia sequer que eu não pense nesse blog. Um pouco obcessivo até.
Eu sempre segui uma filosofia, baseada em de que não basta escrever muito se voce pode escrever até muito pouco, e dizer muito mais.
A maioria dos blogs que eu vejo, escreve-se a torto e grosso, até os mais refinados, pois por mais que uns se preocupem mais com a gramática e os requintes do portugues, sinto que todos pendem ao mesmo de quando não escrevem com o foco absoluto em si mesmo, aqueles então com algum outro tema pré-definido tem-se a sensação de "terra-sem-lei", e total liberdade de ser absolutamente tendencioso sobre o tema que se diz. Essa despreocupação me incomodava.
Talvez seja uma das razoes que eu pendí tanto no início principalmente a poesia e prosa, e um ou outro conto. Me empenhava em utilizar muitos artificios para poder atingir as "camadas mais inferiores", ou como costumo dizer por extenso "embaixo da pele, perto do osso, a carne humana é mais gostosa" (que teve o auge no pobre coitado filho primeiro, hoje somente nas minhas lembranças), pois acreditava que já bastava de superficialidade nas nossas vidas cotidianas, não importando quão diferente elas poderiam ser entre si ou a diferença entre as pessoas e tudo aquilo que as compõe, sempre busquei aquilo que chamo de essência, tão inerte e adormecida de todas as formas principalmente nos seres humanos, que tamanha capacidade possuem de utiliza-la. A essência é a célula tronco do conjunto corpo que chamamos que eu, nós.
Nunca escrevi para ser lido. Apesar de nao direcionar meus escritos a mim, na verdade por um lado, tenho um certo ciumes de tudo isso. Uma parte de mim ficaria muito satisfeita em poder controlar todos esses acessos. Isso era pior antes, melhorou com o tempo, fui amadurecendo como pude nas condições que minha realidade me cabia, mas é fato que ela nunca me coube o bastante.
Sempre tive a inevitável impressão sobre isso, de que a minha realidade era como a roupa da irmã caçula na irmã mais velha... Mas não vem ao caso.
Estou um pouco mais focada do que era antes. Não estou muito, mas to melhorando, 'devagar e cantando e seguindo a canção', como diriam a Cia de teatro Os Melhores do Mundo. Há muitas coisas a se dizer, há muitas coisas a serem explicadas. Mas por outro lado, quando reflito, tenho a sensação as vezes de que se for possível, não se deve fazer. Olho a minha volta e vejo muitos com tão pouco em suas almas e em suas mentes, e almas e mentes vazias são como penas: Já viu alguma pena cair não chão frio e romper algumas de suas duras camadas?!
O orgulho morre com tempo. O meu já descamou bastante ao longo dos anos. Por isso ainda acho que a melhor frase que alguma grande mente na historia da humanidade conseguiu formular foi "Só sei que nada sei". Quanto mais se sabe, mais se tem alguma noção da ignorância que nos circunda, e assim também, mais se descobre o quão infinita é o infinito dessa ignorância.
É por isso que tememos tanto o conhecimento. O desconhecido nos repele pelo medo da vida, mas aí surge o verdadeiro milagre da vida, inerte a todos os animais, cada um proporcional a seu grau evolutivo, nenhum em sua total capacidade, nenhuma capacidade possivel a totalidade. Esse milagre verdadeiro chama-se Curiosidade.
O cristianismo e sua maré de hipocrisia pela busca da "felicidade contente" em plena e eternamente estável ignorância, atribuiu o conhecimento a um animal que prosperou e se propagou sendo ecnontrada em quase todos os cantos do planeta, a cobra.
A cobra foi demonizada posteriormente, pelas mentes temerosas em seus abismos de medo infundados na ausência de livres questionamentos, mas por um lado e antes de tudo isso eu de certa forma até gostei do "apelido", do personagem. Só que eu inverteria a história, já que é do veneno da cobra que sai o antídoto, além de muitas outras substâncias úteis para tratamentos de doenças. Logo, eu vejo a cobra como a passagem, o medo da picada, a picada, o veneno destruindo o ser antigo que se este quiser se salvar terá que mudar seu ponto de vista diante daquilo que considera "veneno", a ponto de tranformar o então veneno em antidoto para sí mesmo.
Como no maior dos ensinamentos nos mais diversos personagens como Buda ou Cristo, tornar-se o oposto, ou para os ocidentais tendenciosamente cristãos, o chamado "virar a cara". O que muitos interpretam supercialmente como perdoar-se entre si pequenas ofensas, eu vejo como aprender, não importa quão ruim é a situação. É os 3R: Refletir, Repensar, Racionalizar, visando o melhor 2P: ponderação possivel.
Bom meu foco continua ainda muito ruim, e eu nem lembro mais o que queria dizer quando comecei esse texto.
Isso que acabei de dizer eu não diria jamais a tempos atrás, pelo truque teatral para justificar o improviso de que "os expectadores não sabem o texto, não vão saber que errou".
Bom, agora vocês sabem. Incrivel, como isso por um lado, até alivia um pouco.
É a refrescante verdade com menta batida de acompanhamento.
Meu senso critico está me intimando a terminar esse texto que ele julga um lixo.
Acho em contraponto, que tava sentindo uma vontdade escrever algum lixo de vez enquando.
As vezes é melhor que nada.
...Será?!


-BJOSNAOMELIGA,BYEBYEEUNAOTONEMAQUI...(!)









-"Questionamento e prática", lição 1:




"E só pra não faltar, uma imagem! Pois uma imagem diz sempre mais que mil palavras,
para os
que podem ver..."




(Tentem e consigam. Entendam além do que se vê!
Questione, DÊ verdade!)







...Humpf.













"Espalhei meus sonhos a seus pés. Caminhe devagar, pois você estará pisando neles."








-W.B Yeats está morto, ha muito tempo.

E quem se importa...





(...)


"-Come torta!!!"

Sim, obrigada Quico..


Isso está em construção. Baseado no que vc (nao) viu até agora, oras o que você acha que isso sera?!